Nova Marca: Made In Youthland

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A Made in Youthland cativou-nos inicialmente pela imagem, mas à medida que fomos descobrindo, percebemos que a marca tinha tudo a ver com a scar-id.A Made in Youthland é uma marca skincare minimal e andrógenacruelty-free e vegan, que se apresenta como a primeira “pele” que vestimos pela manhã antes da roupa e os acessórios.

Imediatamente nos identificámos com as embalagens e o imaginário visual da marca tão próximo do nosso. Em seguida com o seu conceito genuíno e essencial de “menos é melhor” no tema dos cuidados da pele, levou-nos a querer saber mais. Quando percebemos que que a marca é andrógena ficamos rendidos. Quando testamos o produto ficámos viciados.

É com enorme prazer que nos desviamos da nossa zona de conforto para lhe apresentarmos o parceiro que faltava para continuarmos o nosso trabalho de construção da scar-id como uma marca de lifestyle. Durante os próximos dias, dado a particularidade da marca, mais pormenores serão revelados sobre a Made In Youthland, 

Em Setembro, Invisible Wardrobe.

Fiquem atentos.

Made in Youthland foi lançada a nível mundial em fevereiro de 2016 por Diana V. Carriço que após três anos de pesquisa e desenvolvimento com o seu laboratório parceiro lançou a marca. Usando conhecimentos, experiência e estudos científicos de renome, desenvolveu uma linha andrógina e minimalista, em parceria com o seu laboratório parceiro em Portugal, que visa simplificar a vida das pessoas, poupando-lhes tempo para desfrutar sua vida ao máximo com produtos equilibrados e eficazes. A gama de produtos inclui dezasseis produtos essenciais para a pele – oito produtos faciais e oito produtos para o cuidado do corpo e quatro kits de cuidado da pele com foco nos principais problemas da pele da sociedade ocidental. Todos os produtos são livres de parabenos, ftalatos, óleos minerais, microesferas, fragrâncias/perfumes, corantes sintéticos, silicones, sulfatos, ingredientes de origem animal, testes em animais e substâncias cancerígenas, mutagénicas e tóxicas para a reprodução.

Press: scar-id na Elle India

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Enquanto esperamos por Setembro e pelas colecções Aw16´17.
“Treat yourself to a local designer piece at scar-id store. They have an excellent curation and stock past seasons as well, in case you missed it.”
Obrigado Elle India e Sara Noel.
É bom quando abrimos o arquivo a alguém que realmente percebe porque é que mantemos colecções passadas na nossa selecção.
Porque trabalhamos sobre o design, a qualidade e os conceitos por detrás.

Opinião: sobre estações, a propósito das colecções AW1617

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Ainda que se confrontados oficialmente tenham de negar, a verdade é que todos os nossos designers de moda preferem desenhar colecções Outono-Inverno.
Nós na scar-id escolhemos não ter de escolher.

Quem visita o nosso espaço percebe que não trabalhamos com estações. Peças de inverno e verão misturam-se pelos nossos anéis metálicos que usamos para apresentação de produto.
As razões são simples.
Vendemos e comunicamos identidade, design e inovação. Os produtos da scar-id não têm nada a ver com tendências e novidades, são produtos criados com outras motivações, muitas vezes a simples expressão do seu autor ou a necessidade de apresentar um material, uma técnica, um desenho diferenciador.
Depois porque a scar-id é um reflexo da nossa ideia de ´guarda-roupa´ ideal: sem tempo, movimentando layers. O tempo só ajuda a acrescentar e retirar camadas. Todas as nossas peças de roupa favoritas estão connosco todo o ano. Claro que no dia mais quente do ano não vestimos aquele Casaco mesmo quente, mas seguramente que no dia mais frio do ano, aquela sweat fantástica de primavera é uma das nossas layers obrigatórias.
Por fim porque para quem nos visita, em loja ou online, não é justo poder apenas conhecer as peças da estação actual. Quem nos vista, procura o tal produto que cumpra a sua identidade, que tanto pode ser o último a chegar à loja, como um produto que já foi desenhado algumas estações atrás.

Na scar-id, gostamos de usar o termo intemporal, não porque os nossos produtos devem ser usados para sempre, mas porque cada produto não se esgota em 6 meses. Não passa de moda, porque nunca foi (só) moda. Não se vai danificar ao fim de meia dúzia de usos. Não vai precisar de ser substituído brevemente.
E mesmo que um dia o produto seja abandonado, vai ficar certamente no closet, num lugar de destaque, da mesmo forma que tratamos uma peça de arte, para o caso, arte usável.

Também por isto, em Março, durante as semanas da moda, criamos o evento ´What Season? Que estação?´ onde dispersámos pelos vários espaço da loja peças de várias estações e as confrontámos com as novidades, acabadas de chegar do desfile.
Quem nos visitou seguramente se questionou.

Na sequência, para as colecções AW1617 tivemos um Showroom para Buyers Internacionais da Susana Bettencourt; as colecções da Carla Pontes e do Filipe Faísca estiveram disponíveis por encomenda; fizemos um trabalho de showroom de imprensa para todos, proporcionando um contacto personalizada das colecções com os agentes dos media; a colecção da Inês Marques esteve seis meses connosco no ´arquivo´ para ser mostrada a alguns clientes e a nossa selecção de peças da Amorphous está deste então disponível para venda no piso de cima, contrariando a timing habitual de comercialização.

Mas claro que também nos dá grande prazer apresentar produtos novos, contar as motivações por detrás de cada desenho, perceber qual o cliente que se vai identificar com determinado material ou detalhe.
Durante o próximo mês de Setembro, apresentamos as colecções AW1617.
Esperamos pela sua visita.

Opinião: Joao Batista, a propósito do Dia da Fotografia

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“La photo devient « surprenante » dès lors qu’on ne sait pas pourquoi elle a été prise; quel motif et quel intérêt à photographier un nu à contre-jour dans l’embrasure d’une porte, lávant d’une vieille auto dans l’herbe, un cargo à quai, deux bancs dans une prairie, des fesses de femme devant une fenêtre rustique, un oeuf sur un ventre nu? 

“Une photo est toujours invisible: ce n’est pas elle qu’on voit.” 

“Le premier home qui a vu la première photo a dû croire que c’était une peinture: même cadre, même perspective. La Photographie a été, est encore tourmentée par la fantôme de la Peinture, elle en a fait, á travers ses copies et ses contestations, la Référence absolue, paternelle, comme si elle était née du Tableau…Le «pictorialisme» n’est qu’une exagération de ce que la Photo pense d’elle-même.” 

Roland Barthes,

La Chambre Claire (Note sur la photographie), Cahiers du Cinema, Gallimard, Seuil, 1980. 

Minimalismo abstracto ou realismo de Richter

Complexidade do olhar 

Numa época em que os meios de concepção e reprodução de imagem são tão diversificados e que têm vindo a alterar por completo a nossa relação com a imagem, a obra de João Batista leva-nos a uma reflexão sobre o estatuto da fotografia,  que atravessa a história da pintura e da arte. Levam-nos a pensar sobre a fotografia como se de uma pintura se tratasse (ou o contrário).

Estas imagens exibem um duplo fascínio, pela sua ambiguidade e pela incerteza  do que vemos, recebemos e percepcionamos. A superfície da imagem parece distante e de grande profundidade, numa contemplação do espaço contemporâneo, arquitectónico e expositivo, da nossa relação, como o vivemos, como o experienciamos, como o habitamos ou como fugazmente passamos por ele. 

A primeira vez que tive contacto com a obra de João Batista pensei imediatamente em Hiroshi Sugimoto, mas à medida que vou observando o seu trabalho, penso cada vez mais em Gerhard Richter. 

As séries apresentadas vão do focado ao desfoque total, o nosso olhar pode resgatar um conjunto de memórias ou focar-se num pormenor. O desfoque propositado apresenta-se como uma tentativa de tornar a imagem infinita, numa reflexão sobre o carácter transitório da nossa vivência.

Tal como o autor refere: “Muitas vezes convivemos com pessoas que não vemos, envolvemo-nos em eventos que não percepcionamos, criamos conhecimento de que não tomamos consciência. Sofremos influências que se mantêm desconhecidas, e exercemos outras que não imaginamos.” 

Desde o Século XIX que a fotografia tem vindo a questionar a função descritiva do real através de expressões/linguagens artísticas como a pintura. O mimetismo da pintura foi posto em causa e originou uma grande mudança e adaptação a uma nova era, um novo tempo. Tudo isto leva a pensar que nestas imagens e com estas imagens podemos e devemos reflectir sobre o outro lado das coisas, o lado, a face ou a superfície que não é visível, sobre o nosso olhar, como vemos o espaço, as nossas vivências, as nossas relações com o espaço/tempo e de que forma o percepcionamos e experienciamos.

Esta obra representa e transmite aquilo que não vemos com o nosso olhar desatento e apressado.

Num olhar mais concentrado percebemos que se tratam de imagens concentradas e plenas de reflexão, que parecem pertencer a uma narrativa ainda maior, deixando algumas questões em suspenso. 

Poderemos falar de uma nova mudança de paradigma na fotografia? 

A fotografia revolucionou a pintura e hoje a pintura revoluciona a fotografia, abrindo caminho a novas figurações e a novas representações do real.

Vemos aqui pintura realizada com fotografia através de modelações de branco e preto. Estas imagens apresentam uma indefinição de contornos que realçam a imagem no seu todo. Modelações, arrastamentos que prendem o  nosso olhar, talvez devido ao seu distanciamento e frieza.

As suas imagens reflectem um método rigoroso de observação. Estamos perante um trabalho de grande observação e contemplação, num acto discreto. Sustentado no medium fotográfico onde a nossa percepção e entendimento é tão pictural que facilmente podemos atribuir a uma outra esfera de representação pictórica e conceptual. O meio usado pode tornar-se mais transversal e complexo, depois de um primeiro olhar. Esta transgressão /  transversalidade / abrangência do meio de representação é uma característica muito presente em toda a obra, assim como a atenção meticulosa e profunda compreensão das nuances e da paleta de negros, cinzas e intensos brancos. O “outro lado das coisas” está sempre presente, tanto no espaço arquitectónico, museológico, natural, em presenças isoladas, grupos, espaços de passagem, mas é na série “Lost” e “The Gate” que se torna mais evidente.

Minimalismo abstracto? Vemos uma abordagem conceptual sobre o outro lado, o outro olhar e a outra experiência.

Os espaços fotografados funcionam como uma superfície experimental, onde são trabalhadas manchas de cinza, jogos de luz e blocos negros dados muitas vezes pela presença humana.

Uma das premissas desta obra poderá ser distrair, desconcentrar, deslocar, desfocar os limites do conhecido, o nosso entendimento e leitura daquilo que conhecemos, observamos e acreditamos compreender na sua plenitude? A descaracterização e desfoque levam-nos à duvida. 

Na fotografia a superfície da imagem é invisível, ou pode parecer invisível, na pintura a superfície é fisicamente visível. A obra de João Batista esbate as linhas que separam a fotografia da pintura. 

Sílvia Pinto Costa, Abril 2014

Marca: TelmaDA, joalharia contemporânea

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A joalharia de TelmaDA é delicada, minimal e precisa.

Pequenas formas geométricas em Termolaminado, cortadas com precisão arquitectónica e unidas por articulações de fita de gorgorão, criam volumes que pousam e se adaptam aos corpos.
A delicadeza de cada componente parece querer desafiar a imagem forte a arrojada de cada peça.
Colares com texturas ora suaves, ora mais rugosas, com combinações improváveis de cores, podem ser usadas dos dois lados.
Os brincos são sempre assimétricos. Por vezes, em vez de virem aos pares, vêm aos trios.

Cada peça é única, perfeita e irrepetível. Feitas à mão, a próxima nunca será exactamente igual. Ou será?

Press: scar-id na Elle Portugal

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Obrigado Elle Portugal pelo destaque dado ao nosso projecto. 

De facto a localização não é uma desvantagem.

Trabalhamos com o melhor design (português) e transportamo-lo pelo mundo fora.

Não só aqueles que nos descobrem online, mas sobretudo os clientes que compram a primeira vez na loja física e se mantêm fieis às suas marcas, com os quais conseguimos criar um relação de proximidade mesmo à distância, tratando-os da mesma forma personalizada como se estivessem aqui connosco na rua do rosário.

Este mês levámos Alexandra Moura a Singapura, Carla Pontes para Paris, Filipe Faísca para Oxford, Inês Marques para Berlim, mariadovale para New York ou Sofia Gomes para Atenas só para citar alguns de cabeça.

É bom poder espalhar a scar-id e as suas marcas parceiras por aí.

Ficamos também à espera da sua visita.


Opinião: Sobre os nossos Clientes

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Todos os nossos clientes apreciam discrição, sobretudo os que adquirem as peças mais arrojadas.

Têm o seu próprio lifestyle, onde a roupa, as jóias e as peças para casa têm o seu próprio espaço na sua identidade.

Nós não criamos desejos desnecessários, nem perseguimos os clientes online em todos os websites fashion-trendy que eles visitam diariamente. Na scar-id store apenas seleccionamos e partilhamos os melhores produtos, com um design global, excelente qualidade material, um certo sentimento intemporal e um allure de inovação.

Os nossos clientes procuram-nos para encontrar aquela peça especial, que parece que foi desenhada para si.É fantástico quando percebemos que um cliente encontrou ´a´ peça.Ver alguém que, na realidade, pensa como nós, sentir que essa pessoa encontrou na nossa loja o seu espaço para procurar produtos, ideias e cultura. 

Em dois anos e meio vendemos um conjunto muito interessante de peças a um grupo muito singular de clientes. Desde profissionais reservados a músicos VIP. Mas na realidade, não estamos interessados em saber antecipadamente quem são os nossos clientes. O nosso trabalho é prepararmos-nos com a melhor selecção produtos e de ideias para servir a identidade dos nossos clientes (e a nossa própria). Contudo, por vezes, no espaço público online, é possível encontrar algumas pessoas que usam os produtos que vendemos e os designers que representamos.Há alguns, que tendo uma vida pública, em que é possível roubar uma fotografia. Os outros irão para sempre usar os nossos produtos, discretamente, no seu dia-a-dia, longe da atenção mediática e não serão assaltados na sua intimidade, por mais vontade que nós tivéssemos de vos mostrar qual a identidade das pessoas que gostam de usar peças da scar-id.

Fiquem atentos ao link People no Facebook.

Novo: Pé de Chumbo AW16´17

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O próximo Outono-Inverno vai trazer à scar-id store um conjunto de peças que se irão caracterizam pelo contraste entre o rude e o delicado.

As peças da Pé de Chumbo alternam entre os coordenados mais pesados e os vestidos rendilhados muito femininos e delicados. Os fios grossos das malhas exteriores contrastam com as linhas finas das peças mais chegadas ao corpo.

A Pé de Chumbo fabrica os seus próprios tecidos, através de um processo muito manual e exclusivo. 

Enquanto não chega o tempo para usar peças mais quentes, temos já na scar-id store uma selecção de Primavera-Verão da Pé de Chumbo.

Novo: Montra desenhada por LagrimaStudio

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A scar-id store tem grandes montras envidraçadas para cidade. É uma loja sem filtros, transparente na sua relação directa ente o design que mostra à cidade.
Nas montras da scar-id estão habitualmente peças de roupa penduradas em cabos metálicos ou em linhas de iluminação técnica e há produtos pousados sobre superfícies brancas.
Não há qualquer elemento extra de suporte, acessório colorido ou iluminação direccionada para valorização do produto.

O espaço da loja foi sempre deixado propositadamente branco e os poucos elementos para display de produto são minimais e discretos.
Um bom trabalho de curadoria, um grande respeito pela selecção de produtos e marcas apresentadas e um contíno transmitir das histórias, conceitos e motivações por detrás dos produtos foi o que sempre a scar-id apresentou aos seus clientes.
É este o método que usamos para apresentar o produto, cru, sem artifícios que possam construir necessidades inexistentes ou narrativas exageradas que afastam o consumidor do que é verdadeiramente fundamental, a qualidade do desenho e a sua capacidade de cumprir a identidade de quem o vai usar.

Mas nas próximas Inaugurações Simultâneas do Quarteirão Miguel Bombarda o display habitual vai ser interrompido por momentos.
Pela primeira vez, uma marca residente lançou o desafio, e as montras da scar-id do dia 18 de Junho vão ser desenhadas pelos Lagrima Studio.
A marca de cerâmicas vai acompanhar o lançamento de uma nova série com uma instalação site-specific que pretende não só destacar o seu produto mas evidenciar a relação contínua de trabalho de valorização de marcas que a scar-id tem desenvolvido com os seus parceiros.

Sensivelmente há um ano a apresentarem séries na scar-id store, Lagrima Studio é uma marca de cerâmica handmade baseada no Porto, que cria peças únicas e especiais, que exploram a imperfeição com a beleza e originalidade de cada peça.

Como companhia habitual das tarde de Inaugurações Simultâneas, a Quinta das Peixotas irá servir um copo de vinho a todos os clientes.

Nova Marca: Alexandra Moura

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“E o rei viu rosas fora de época”

Uma narrativa que atravessou séculos até hoje, traz-nos um milagre de tempos antigos. O conto funde-se com a colecção SS´16 e no mesmo “lap” vai viver e ser transportada de um mundo cruel, dominado pela inveja e ganância, para um novo mundo – o futuro – governado pela paz e pela bondade.

Nesta colecção, silhueta e detalhes foram trabalhados para recontar a história, numa contínua mudança como se em si fosse um milagre. A santidade é revelada em detalhes que, metamorfoseados, trazem toda uma nova linguagem a este conto antigo. Tecidos pesados são unificados com outros mais etéreos. As cores revelam o amor e força.

São Rosas, meu Senhor!…

Que mais rosas “floresçam” fora de época. “

Descubro a Biografia e a Colecção de Alexandra Moura SS16, aqui.