Discreta e silenciosamente, a scar-id abriu este mês um novo espaço no Porto, a VICENT by scar-id.
Fomos convidados a ocupar a sala de trás da Casa Vicent, uma loja centenária Portuense, de 1914, com uma fabulosa fachada e tectos Arte Nova.
O nosso White Room está ainda em modo slow opening.
Brevemente daremos mais novidades.
VICENT by scar-id
Rua 31 de Janeiro 174 (white room) Porto
Seg-Dom 10h-20h
A scar-id store teve o prazer de fazer parte do episódio 17 do 100% Moda Portugal, um programa da SIC Notícias que destaca os bons exemplos de projectos totalmente nacionais na indústria têxtil, do vestuário e da moda.
Foram já vários os ´nossos´ designers que passaram pelo programa: Carla Pontes, David Catalan, Olímpia Davide e Ricardo Andrez.
A Alexandra Moura é também uma das entrevistadas deste episódio.
Obrigado a toda a equipa, é optimo ver o nosso trabalho reconhecido.
Veja o vídeo.
“Como curvas de nível que pousam sobre o corpo, formas orgânicas em diferentes metais desenham memórias de paisagens abstractas e singulares.”
A Colecção Singular de Ana Pina é a aposta da scar-id para as próximas Inaugurações Simultâneas Miguel Bombarda, já no próximo Sábado dia 21.
Singular é composta de peças únicas, secções em prata e bronze, com detalhes oxidados, peças que tiram partido das texturas e das marcas deixadas pela acção manual sobre a matéria.
A partir das 16h, convidamos o conhecer a colecção de Ana Pina, acompanhada pelo Vinho do nosso habitual parceiro Quinta de Lubazim.
Para este Verão, temos já em loja a nossa primeira selecção das marcas Susana Bettencourt, Carla Pontes, Ana Segurado, Pé de Chumbo, OBI, Andrez e Olímpia Davide.
A scar-id store tem sido falada em alguns dos mais importantes meios de comunicação sociais nacionais e internacionais.
Revistas, jornais e blogs têm-se interessado por nós, pelo nosso projecto, pelos nossos designers e pela nossa cidade.
Tem sido uma honra e um prazer todo o destaque que nos dão. É reflexo do bom trabalho que temos desenvolvido pelo design, pela cultura e pelas ideias.
A lista completa e actualizada encontra-se disponível em Imprensa.
Vamos continuar.
Obrigado a todos.
“A serene, minimalist space, the store holds an inspired edit of mostly monochrome clothes for both men and women, many by emerging Portuguese designers.” The New York Times Style Magazine
“This modern concept store is rightfully positioned in the midst of Porto’s art district, where it showcases the wares of established and emerging Portuguese designers.” Lonely Planet
“Atribuir-lhe um papel relevante na cultura contemporânea da cidade foi, desde logo, o objectivo dos seus fundadores.” Attitude Magazine
“They opened a concept store named scar-id in the heart of Porto where they show whatever they like: from Japanese inspired ceramic to urban furniture and their own brand ATER. The mix is unique and worth a visit!” Sportswear International Magazine
“Un beau panel de la jeune création portuane en mode et design chez scar-id” Le Figaro
“Amid the galleries that fill the Porto Art District, scar-id is a treasure trove for Porto-based designs (though some pieces hail from other parts of the country). It’s best if you’re looking for exclusive items, since the shop is often the only retail outpost for a lot of the product lines it carries. Everything from fashion, to skincare, to home decor is represented, but accessories are your best bet.” Bloomberg
“Fresh and exciting is scar-id, a treasure trove of young Portuguese jewellery, ceramics, furniture and clothing.” The Guardian
2018 começa com aquilo que aqui chamamos de Lançamento Silencioso da colecção SS18 de Ana Segurado, através de um conjunto de contradições.
A começar pelo momento do lançamento de uma colecção de Verão num Janeiro chuvoso e frio, bem característico do Porto. Contudo, o aquecimento artificial dos espaços permite-nos usar todas as estações, em qualquer altura. Ainda que as tentativas de alguns intervenientes da indústria da moda em alterar os conceitos das “seasons” acabassem por não surtir efeito, persiste uma certa necessidade contínua do “novo”, ainda que tal novo não tenha necessariamente de respeitar o clima (e que clima?, se na realidade se pretende a globalidade).
Digital é o tema da colecção, inspirada nos robustos (retro)computadores, numa altura em que a espessura não era um requisito – para se adaptar aos bolos ou pulsos – enormes criaturas que ocupavam todo o espaço de salas. As imagens digitais de James Ball, aka Docubyte serviram como umas das bases. Falamos em contradição porque todo o, previsível, imaginário de marcas do tipo slow design, cruelty-free (conceitos-manifesto de Ana Segurado) nos remete para um ambiente mais analógico e fora da rede – Data, Disk, IBM, Keyboard, Ram (os nomes das peças)… contudo hoje pouco têm de rede e são, talvez, termos mais obsoletos do que representativos da high-tech futurista-do-presente. Digital por Ana Segurado é, como sempre, uma resposta crítica à questão formulada.
Contradição também no tal de Silêncio do lançamento. Pedem-se experiências às lojas físicas da era do e-commerce: interacção com o cliente, espaços imersivos e expressivos que rivalizem com a passividade online; uma experiência (é mesmo esta a palavra que repetidamente se usa, sem outros sinónimos) que tire os consumidores do conforto digital e os envolva no toque, no cheiro, no som, no sabor de um evento site-specific e brand-specific, efémero mas transitório para a compra, menos fugaz que um scroll que suscite chegar a casa e carregar no “adicionar ao carrinho” horas após a experiência (mas nunca no momento da experiência – a compra por impulso é evitável a todo o custo). Igualmente evitável é o peso dos sacos de compra. Paralelamente, movimentam-se no espaço da cidade, numa duplicação de percursos, o consumidor (livre) e as suas embalagens, proximamente num drone – hoje ainda é um ser humano que conduz um camião a combustível fóssil, amanhã ganharemos a luta do combustível mas perderemos a do ser humano-condutor. Com sorte, talvez esse carregar de botão para autorizar a compra, tenha alguma coisa a ver com o autor da experiência, quem sabe esquecida pela obsessão-simples do consumidor, movido agora apenas pela descoberta da forma-mais-fácil-mais-rápida-mais-barata de conseguir o objecto experienciado.
Hoje, 03.01.2018, na scar-id store é o lançamento silencioso da colecçao SS18 de Ana Segurado.
Digital está pendurada nos cabides, nos vários displays da loja e na montra; faz toda a primeira página de scar-id.com; são sobre Digital todas as publicações das redes sociais; não haverá “soon”, não serão criadas expectativas, não há detalhes revelados dia-a-dia, não haverá personas especiais a vestir a colecção; não haverá experiência de lançamento para além de uma visita despreocupada à loja para tocar nos materiais, o teste de tamanhos e uma conversa sobre os conceitos.
Ana Segurado, Digital SS18, silenciosamente (e em exclusividade) na scar-id store.
E Antes que a tão odiada Hora de Inverno (e a chuva) tomasse conta dos finais de tarde do Porto, na última sexta-feira, dia 27 de Outubro,apresentámos, entre um copo de Vinho, a nova colecção de óculos de sol “Birds of Paradise” dos DARKSIDE.
Birds of Paradise são diferentes espécies de pássaros que se reúnem no mesmo habitat. Conhecidos pela sua estética única, estão entre as criaturas mais bonitas do Planeta.
Convidámos os DARKSIDE a recriar o seu “habitat” na nossa montra e eles espalharam-o pela loja e espaço exteriores envolventes, com os seus amigos e seguidores, o seu verdadeiro habitat.
O Vinho esteve a cargo do nosso recente parceiro Quinta de Lubazim.
ARCHIVE SALE NA SCAR-ID STORE
PARA O PORTO FASHION NIGHT OUT
No próximo dia 28 de Setembro a SCAR-ID STORE irá participar no Evento Porto Fashion Week´s Night Out, onde apresentará aos seus clientes uma selecção de ´ARCHIVE SALE´.
Peças de vestuário de Carla Pontes, Susana Bettencourt ou Alexandra Moura, mas também sapatos da Freakloset ou cerâmica da Lágrima, entre outros*, poderão ser adquiridas por 40%, 50%, 60% ou 70% abaixo do preço habitual.
– Têm Saldos? É uma pergunta que ouvimos diariamente.
(Claro que sim, estão marcados discretamente nas etiquetas, o preço antigo riscado, o preço novo ao lado)
(01) Parece que é suposto ou pelo menos, subentendido socialmente, que um produto, uma peça (eventualmente mesmo um serviço) tem de estar sempre sobre-valorizado de forma a, na altura certa (seja ela qual for, há alegadamente várias) baixar de preço.
Não se pode censurar esta forma de pensamento. Historicamente qualquer actividade visa o lucro, dependendo depois a forma como cada um actua de acordo com a sua consciência e as suas próprias noções de ética e de moral para o alcançar.
Na scar-id tentamos trabalhar com o conceito do preço justo, onde em cada interveniente e em cada acção o valor envolvido é aquele que acreditamos ser o justo: que cubra, justamente, o que já foi gasto e que permita financiar a continuidade dos processos criativos nas ideias e nos objectos.
(note-se que tudo isto nada tem a ver com a percepção individual de ´caro´ou ´barato´. Os preços justos são, muitas vezes, ainda assim, demasiado elevados)
(02) Parece que esse mesmo produto, que se supõe sobre-valorizado, terá também de ter uma espécie de cronómetro que, com o passar do tempo o torna automaticamente mais barato, dado que vai, perdendo “qualidades”, pensa-se de desenho, de degradação do material, quase como se qualquer produto pudesse juntar-se simultaneamente à categoria de alimentar ou tecnologia ´obsolescência programada´
Defendemos para a scar-id a intemporalidade do desenho relacionada directamente com a qualidade de um produto, o qual foi executado com o máximo cuidado (e paixão) recorrendo à melhor matéria prima. Como no momento da sua concepção não foram tidos critérios de ´modas´ ou ´tendências´, não é possível associar os nossos produtos a uma ideia de ´descartável´, ficando assim mais complicada a tarefa de diminuição do valor.
(03) Mas então o que nos leva a baixar o valor de algo que acreditamos que tem um preço justo e foi desenhado para poder ser usado por muito tempo? (leia-se, porque tentamos afinal, baixar o seu valor, para acelerar a sua venda?)
Por um lado há sempre novas colecções a entrar, novas ideias, novas áreas de acção que requerem Espaço. Por outro, temos, como qualquer um, vontade de periodicamente “arrumar” o Arquivo.
Fizemos uma selecção de produtos, peças únicas, ou sucessos de vendas que consideramos que já estão connosco há algum tempo.
Qualquer um de nós, periodicamente, sente a necessidade de arrumar o seu closet, a sua biblioteca
ou o seu computador. Também aqui na scar-id sentimos a necessidade de “arrumar”.
(04) Chamámos-lhe Archive Sale, porque se trata de uma venda excepcional de uma selecção de peças que têm pertencido ao Arquivo da scar-id.
Entendemos o nosso Arquivo, como o conjunto de peças que, sendo únicas não foram vendidas, ou sendo reproduções, ainda mantemos algumas connosco.
Mas como o nosso Arquivo, (in)felizmente não e assim tão grande, incentivamos os nossos designers a repensarem o seu próprio Arquivo.
(05) No dia 28 vamos ter peças de Arquivo, mas também samples de desfile e editorial a preços especiais, ou experiências e peças perdidas no processo criativo dos nossos designers. Poderão ser peças completamente desconhecidas do público ou os produtos que têm partilhado as montras e os charriots da scar-id nos últimos, quase, quatro anos.
(06) A colecção habitual, que não consideramos Arquivo, vai descer para o piso -1 e estará de volta no dia seguinte. Os produtos de Arquivo que não sejam vendidos no dia 28, manterão o seu novo preço, regressarão ao nosso Arquivo no -1 e poderão ser adquiridos pelos clientes habituais da scar-id sempre que solicitado, ou online através da nossa secção Archive Sale.
Entre as 18h e as 24h. Apareçam.
* Carla Pontes, Susana Bettencourt, Alexandra Moura, Pé de Chumbo, Amorphous, Olimpia Davide, Cristina Real, David Catalán, Ana Segurado, Daniela Barros, Inês Marques, OBI, Freakloset, Lagrima
A scar-id store tem o enorme prazer de apresentar o seu novo parceiro, Quinta de Lubazim, que irá acompanhar os nossos eventos para 2017 e 2018.
D. João I agraciou João Gomes com o Senhorio de Lubazim, no Alto Douro, pelos seus feitos
na batalha de Aljubarrota em 1385.
Situada na margem direita do Rio Douro, a Quinta de Lubazim é uma das quintas mais antigas do Douro Superior.
Com 90 hectares localizados na depressão existente entre a Serra da Lousa e o cume da Bulfata, a Quinta de Lubazim manteve-se como pertença da família Castro desde os anos 1300 até aos dias de hoje, há 23 gerações.
Resumir 700 anos de História num pequeno artigo é tarefa impossível, mas quem sabe, se essa mesma História não é capaz de ser transportada por um copo de Vinho.
Fica o desafio para degustarem o Vinho Quinta de Lubazim nos eventos scar-id.
Quinta de Lubazim
Largo do Rossio, 25
5360-232, Vila Flor
www.quintadelubazim.pt
Em Junho de 2014 lançávamos na scar-id store uma nova marca que associava a tecnologia e o trabalho manual, peças de joalharia contemporânea que exploravamo 3D print e fio atadeiro usado na agricultura.
A WEK nascia em 2014, com uma colecção de peças arrojadas, mas simultaneamente minimalistas e intemporais. Ao longo dos anos, fruto de exposições e desafios da scar-id, do Tincal Lab ou da Casa Rolão, foram criadas colecções limitadas, que se mantiveram no nicho fechado que as suscitou.
Foi com grande prazer que aceitámos o convite da WEK para o seu REWIND, reunindo pela primeira vez todas as suas colecções, apresentadas ao público no mesmo espaço onde a 4 de Julho de 2014 a WEK foi lançada.
Mas passados 3 anos o processo criativo da WEK continua determinado a explorar o material e o desenho na procura da inovação. No dia 23 de Setembro de 2017, para além do Rebobinar (REWIND) do seu trabalho, teremos também o prazer, de mais uma vez, lançar uma nova colecção WEK, cujo nome não nos podia deixar mais satisfeitos: BLACK.
A tarde de 23 de Setembro coincide com as habituais Inaugurações de Miguel Bombarda, as primeiras a seguir ao Verão. Não poderíamos escolher melhor data para introduzir o nosso novo parceiro para 2017 e 2018, a Quinta de Lubazim.
Todas as novidades durante nos próximos dias.
Fica o convite. Apareçam.
Há, aparentemente, uma estreita relação de complementaridade e contaminação entre a joalharia e a arquitectura nas peças que habitualmente apresentamos na scar-id.
À primeira vista, tendo a maioria das nossas designers de joalharia estudado arquitectura, parece que é de esperar uma preferência pela geometria racional em antagonismo a qualquer organicismo. Depois, porque qualquer produto que apresente uma linha recta é, erradamente-mediaticamente apelidado de “arquitectónico”. Mas se a joalheira-arquitecta optar por curvar a forma, haverá sempre lugar para a “diferença” como registo crítico à disciplina.
Na verdade, para nós, a tal “arquitectura”, se a quisermos encontrar na joalharia, procuramo-la no processo e no método, na coerência, na escolha do material, na procura do desenho-forma em confronto com o corpo humano e com o ser humano utilizador.
Convidamos-vos a uma última escala antes das férias de verão.
No próximo Sábado, dia 22, a partir das 16h fazemos na scar-id store o lançamento da nova colecção BOND da TelmaDA.
“A nova colecção designada por “BOND COLLECTION” é mais uma vez a celebração da arquitectura, manifestada através de uma abordagem em que a tridimensionalidade é levada a outro nível, mas desta vez através do congelamento. Mantendo-nos fiel uma a linguagem muito própria, em que a arquitectura fala por nos através da forma mas também dos materiais.” TelmaDA
